Sem alarde, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco
abriu um inquérito para investigar “possíveis fraudes” em serviços de
esterilização prestados
para a área de saúde do Estado. Em nota enviada ao Blog, a Secretaria de Administração
do Estado (SAD) afirma que todas as diligências pertinentes foram
realizadas, não restando comprovada nenhuma das falhas alegadas pela empresa.
Confira
a nota na íntegra:
A Secretaria de Administração (SAD),
que acompanhou os processos de sua instauração até a homologação, esclarece que
houve uma análise técnica criteriosa em relação à documentação apresentada para
a prestação de serviços de esterilização para a área de saúde do Estado para
atender o Hospital Barão de Lucena e o Hospital da Restauração.
Os processos referidos seguiram
rigorosamente o rito do Pregão Eletrônico, tal qual preconizam as Leis 8.666/93
e 10.520/02, bem como o entendimento vigente dos órgãos de controle.
Já em relação a acusação da empresa
derrotada na licitação de que o Estado aceitou 3 atestados de capacidade
técnica ideologicamente falsos, que a empresa contratada UNIESTER não deteria o
equipamento necessário à realização do serviço, que a empresa não
disponibilizou o equipamento e vem fazendo a esterilização em sua sede e não no
hospital a SAD esclarece que durante as licitações, todos os questionamentos da
ENAE foram respondidos, inclusive aqueles intempestivos.
Ressalta-se que todas as diligências
pertinentes foram realizadas, não restando comprovada nenhuma das falhas
alegadas pela empresa.
Em despacho assinado em 8 de maio, o
procurador Cláudio Dias abriu o inquérito e já requisitou vários documentos do
Estado. A SAD reitera que está à disposição do MPF para subsidiar a sua análise
com o que for necessário.
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